A redução de 5% no número de estabelecimentos agropecuários em Santa Catarina, de 193 mil em 2016 para 183 mil em 2017, além da queda de 12% no número de pessoal ocupado no campo, de 571 mil para 497 mil, não são a maior preocupação do secretário de Agricultura de Santa Catarina. Ele afirmou que os dados preliminares do Censo Agropecuário do IBGE apontam uma tendência que ocorre nos países desenvolvidos, que é menos gente no campo, produzindo mais.

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Isso porque a produção de leite aumentou 103% no período, a de suínos em 19% e, bovinos, 28%, por exemplo. O número de aves caiu 6% mas o secretário informou que, em volume de carnes, houve um aumento de 1,4 milhão de toneladas para 2,1 milhão de toneladas.

A maior preocupação do secretário é com a sucessão das propriedades. Isso porque 1/3 da população rural já é de idosos. Por outro lado ele aponta a presença de jovens que estudam e retornam ao campo para aplicar seu conhecimentos.

– A sucessão familiar é um desafio pois essa é a última geração de agricultores que adotaram a profissão por terem nascido no campo e não terem empregabilidade urbana. Agora nossos jovens tem empregabilidade urbana e estão ficando no campo por opção. Mas para isso temos que adotar políticas que tornem o meio rural atraente para seduzir os jovens – afirmou.

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