Santa Catarina está buscando parceria com a Nova Zelândia, maior exportador de leite do mundo, para melhorar sua produção e conquistar mercados internacionais. Um dos eventos nesse sentido foi o Workshop Fundamentos de Produção e Qualidade do Leite da Nova Zelândia- Brasil, realizado nesta quarta-feira, no Hotel Mogano, em Chapecó. A iniciativa foi da embaixada da Nova Zelândia no Brasil e voltado a técnicos do Senar, Epagri, Sindicato Rural e laticínios.
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De acordo com a embaixadora da Nova Zelândia, Caroline Bilken, já existe uma parceria entre empresas de seu país e o Brasil.
– A Nova Zelândia é o maior exportador do mundo e potencial de produção de leite de Santa Catarina é muito grande, por isso queremos compartilhar nossas experiências para aumentar a produção aqui – explicou a embaixadora.
Empresas de Santa Catarina inclusive já compram sementes de pastagem da Oceania.
O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, destacou que a Nova Zelândia tem uma produção de 4,2 mil litros vaca/ano, enquanto que no Brasil a média é de 1,7 mil e, no Brasil, três mil por vaca/ano.
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Além disso o teor de sólidos no leite neozelandês é de 8,6% por litro, enquanto que em Santa Catarina é de 6,8%. Ou seja, o leite de lá rende mais na produção de queijo e outros derivados.
O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, disse que há interesse também na genética bovina desenvolvida pela Nova Zelândia, que pode representar um ganho de produtividade no rebanho catarinense.