O início de operação da Rota do Milho, que estava programado para o dia 28 de junho, foi adiada novamente. A nova data é 12 e 13 de julho. A mudança ocorreu hoje à tarde, em reunião realizada em Porto Piraí, em Missiones, na Argentina.
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– Estava tudo pronto mas devido à necessidade de conciliação das agendas das autoridades da argentina e do Paraguai, foi definida a nova data – explicou Flávio Berté, que é um dos coordenadores da Rota do Milho e também do Núcleo de Fronteira de Santa Catarina.
Ele afirmou que no dia 12 está previsto um encontro das lideranças e, no dia 13, sai o comboio de Carlos Antônio Lopes, no Paraguai, no início da manhã. Já estão confirmadas quatro carretas de milho mas a intenção é aumentar para seis. Será feiro um ato no Paraguai e outro no lado argentino. No final da manhã o comboio chega na Aduana de Dionísio Cerqueira, onde será feito outro ato. No final da tarde o comboio chega em Chapecó.
Uma nova reunião com as cooperativas do Paraguai está prevista para a próxima terça-feira. Berté disse que na quinta-feira também serão encaminhados os convites no seminário sobre a Logística do Milho, que acontece na Fiesc, em Florianópolis.
O prefeito de Chapecó e presidente do Bloco Regional dos Intendentes, Prefeitos, Alcaldes e Empresários do Mercosul (Bripaem), Luciano Buligon, também esteve em Buenos Aires na semana passada para tratar da passagem do milho pela província argentina de Misiones.
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– O milho é fundamental para a economia da região Oeste pois é base da produção de suínos, aves e leite – argumentou.
Santa Catarina produziu apenas 2,5 milhões de toneladas nesta safra e o consumo é de 6,5 milhões de toneladas. Por isso as indústrias precisam buscar o cereal a até dois mil quilômetros de distância, no Mato Grosso. Com a Rota do Milho essa distância será reduzida para 500 quilômetros.