A inauguração da Rota do Milho, que vai trazer o cereal do Paraguai par ao Oeste de Santa Catarina, e que estava prevista para o dia 13 de julho, deve ter novo adiamento, para a primeira quinzena de agosto.

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Um dos coordenadores Núcleo de Fronteira de Santa Catarina e que tem representado o estado nas reuniões com lideranças dos países vizinhos, Flávio Berté, disse que há alguns ajustes a serem feitos.

– Falta publicar os estudos de impacto ambiental das obras nos portos de Piray, em Misiones, e Carlos Antonio Lopez, no Paraguai, que fica no Rio Paraná. Faltam alguns ajustes mas a rota vai sair. Temos também o compromisso da Receita Federal e fazer uma força-tarefa para garantir o fluxo na aduana de Dionísio Cerqueira – disse Berté.

Inicialmente serão transportadas quatro a seis carretas de milho do Paraguai até Chapecó. Esse será um transporte inaugural. Posteriormente a intenção é que seja criado um fluxo que pode chegar a 300 caminhões por dia, durante a safra.

A intenção é reduzir o custo do milho em 15% graças a redução na distância do transporte, que chega a dois mil quilômetros no Mato Grosso, e fica a 350 quilômetros do Paraguai. Santa Catarina produz apenas 2,5 milhões de toneladas de milho, para um consumo de 6,5 milhões de toneladas.

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