A partir de hoje a unidade da Receita Federal em Dionísio Cerqueira deixa de ser uma Inspetoria e passa a ser Alfândega. O responsável pela unidade, que deixa de ser inspetor chefe para ser delegado, Valter Solon Durigon, disse que a partir de agora a unidade tem mais autonomia gerencial, como na definição de orçamento e até em medidas práticas como consertos e reformas.

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– Antes a gente dependia da delegacia de Joaçaba, a partir de agora respondemos diretamente para a superintendência de Curitiba – disse Durigon.

Estarão subordinadas à Dionísio Cerqueiras as unidades da Receita Federal em São Miguel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste-PR e Capanema-PR.

Apenas algumas questões de processos e cobranças tributárias vão continuar com Joaçaba.

Em virtude do remanejamento de alguns funcionários a Aduana de Cargas não vai funcionar mais nos sábados, pois havia pouco movimento. Mas vai continuar aberta de segunda às sextas feiras, durante 12h.

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Durigon espera um aumento no número de funcionários, que atualmente são 23. Principalmente se for efetivada a Rota do Milho, que é o projeto para trazer milho do Paraguai para Santa Catarina.

Queda no movimento

O movimento na aduana teve queda em 2017 em relação à 2016. Os números de dezembro ainda não foram fechados mas o número de caminhões vai cair de 15 mil para 13,8 mil. As exportações que foram de US$ 361 milhões em 2016 somaram apenas US$ 266 milhões até novembro. As importações devem ficar próximas, pois foram de US$ 174 milhões em 2016 e, no ano passado, estavam em US$ 152 milhões até novembro. Os principais produtos de exportação são carnes e hortifrutigranjeiros, como banana. Os principais produtos importados são bebidas, frutas, cereais e cebola.

Entre os motivos para a queda estão a crise econômica e a greve dos auditores da Receita Federal, que buscam o cumprimento de acordos salariais ainda de 2016.