Cerca de 1/3 da área plantada de milho em Santa Catarina recebe incentivo do Programa Terra-Boa, em que os agricultores recebem sementes de milho e calcário, cujo valor é convertido em sacas de milho para pagamento na safra.

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De acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, até o final do ano serão distribuídas 220 mil sacas de semente de milho, o que corresponde a 186 mil hectares.

A estimativa é de que na próxima safra sejam cultivado 559 mil hectares da cultura, isso somando área destinada para grãos e silagem. Na área de grãos a estimativa é de um crescimento de 5,9% em área, atingindo 324 mil hectares. Com isso a produção deve aumentar 200 mil toneladas no próximo ano. Já a silagem ocupa a área restante, com produção estimada em nove milhões de toneladas.

Devido à importância do milho para as criações de aves, suínos e bovinos em Santa Catarina, há mais de 20 anos as várias administrações do Governo do Estado tem incentivado o plantio de milho com subsídios. Somente neste ano já foram investidos R$ 43,2 milhões no programa, que também já disponibilizou 287 mil toneladas de calcário, 476 kits de apicultura, 1,7 mil kits forrageira e 795 abelhas rainha.

O secretário-adjunto de Agricultura, Athos de Almeida Lopes Filho, disse que o programa ajudou no aumento da produtividade de milho no Estado e trouxe mais renda para o meio rural.

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