*por Keli Magro, interina
Depois da autorização da Câmara de Vereadores no ano passado para concessões público privadas (PPPs) em Chapecó, a prefeitura busca viabilizar a abertura dos editais de licitação para as obras ainda neste ano. A pretensão do governo é passar as administrações do Aeroporto Serafin Enoss Bertaso, Arena Condá, Parque Medellín, Rodoviária e Hospital da Criança à iniciativa privada.
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Até o momento, o município fez as adequações jurídicas, contratou especialistas e encaminhou os estudos para os projetos. O mais adiantado é o do Parque Medellín, que já tem protocolado o Plano de Manifestação de Interesse (PMI) de duas empresas interessadas na obra, uma delas de Curitiba. De acordo com o prefeito Luciano Buligon, o governo quer licitar já em fevereiro.
O parque, lançado em abril do ano passado, fica no loteamento Avenida, terá uma área de 109 mil metros quadrados com mirante, espelho de água, brinquedos para crianças e até um hexágono que lembra o orquidário do Jardim Botânico de Medellín. Haverá também espaço para esculturas de artistas de Chapecó e Medellín. No parque, será enterrada uma cápsula do tempo, com cartas de torcedores da Chapecoense e do Nacional. A obra é uma homenagem aos colombianos que se solidarizaram com o município após a tragédia aérea da Chapecoense.
O Terminal Rodoviário também tem um estudo para a concessão. Segundo o prefeito, a obra será um case usado pelo governo federal. A Arena Condá e o aeroporto devem passar por obras antes das concessões. O estádio tem R$ 15 milhões do Ministério dos Esportes para ampliação e construção do Museu de Cera. Depois disso, a Chapecoense terá prioridade na concessão da Arena e, se não demonstrar interesse, o governo abrirá para outras empresas.
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O aeroporto também recebeu recursos para ampliação e modernização e estará em obras antes da licitação.
– Cada obra tem o seu momento. O aeroporto, depois das melhorias, começa a ficar mais atrativo para a iniciativa privada – destaca o prefeito Luciano Buligon.
As concessões são as prioridades do governo neste ano. Para o prefeito, representam modernização administrativa.
– O orçamento municipal é sempre apertado. Passamos a administração desses locais para serem modernizadas pela iniciativa privada e ocupamos esses recursos públicos para nossas prioridades, como saúde, educação, assistência social e infraestrutura – argumenta Buligon.
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