Com as cinco pessoas presas no início desta semana durante a sexta fase da operação Woodstock Condá, já são 31 pessoas presas desde o início das investigações. Tudo começou em janeiro, quando uma pessoa foi detida pela Divisão de Investigação Criminal da Fronteira (DICFron), com 700 comprimidos de ecstasy, numa casa. Em abril uma segunda pessoa foi detida com 300 comprimidos de ecstasy, maconha, MDMA, cocaína, LSD e haxixe.
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A partir de então foi lançada a operação Woodstock Condá, em referência ao festival realizado em 1969, nos Estados Unidos, e ao índio Condá, que é um símbolo de Chapecó.
Na primeira fase da operação, em maio, foram mobilizados cerca de 100 policiais e efetuadas 11 prisões. Nas seis fases já foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão na região Oeste, em cidades como Chapecó, São Carlos, Coronel Freitas e Modelo, entre outras.
De acordo com o delegado da DICFron, Rodrigo Moura, os presos não chegavam a formar uma quadrilha, mas alguns se conheciam.
– Foi um efeito dominó, em que fomos descobrindo caso por caso. Às vezes um vendia par ao outro. Essa é a maior operação de combate ao tráfico de drogas já realizada no Oeste. A maioria dos investigados continuam presos e alguns já estão em fase de instrução judicial. A gente percebe que desde que a operação começou conseguimos inibir o tráfico de drogas na cidade – explicou.
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Apenas uma pessoa da fase desencadeada na segunda-feira, ainda não foi presa. O delegado explica que a droga tem basicamente duas origens. A maconha vem da fronteira do Brasil com outros países da América Latina. Já as drogas sintéticas vem em estado bruto da Europa e depois fracionadas no litoral, principalmente na região metropolitana da capital.
O delegado informou que há pessoas da alta sociedade que estão envolvidas no crime mas que a Polícia Civil não divulga os nomes enquanto não estiverem concluídas as investigações, indiciamento e decisão judicial.