*por Keli Magri, interina
O movimento de veículos e cargas, importação e exportação, na alfândega da Receita Federal na Fronteira, em Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste, aumentou 29,94% em dezembro de 2017. Passaram pela alfândega no último mês do ano 1.267 caminhões contra 975 no mesmo período de 2016.
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No acumulado do ano, porém, os números são diferentes. Passaram pela fronteira em 2017, 8,62 veículos a menos que em 2016 – 13.790 contra 15.091. De acordo com o inspetor chefe da Receita Federal Dionísio Cerqueira, Valter Solon Durigon, os reflexos da crise econômica podem explicar a redução de cargas em 2017 ao mesmo tempo em que o movimento de final de ano, com leve melhora no cenário, justifica o aumento no mês de dezembro.
O problema da falta de auditores fiscais que acaba segurando caminhões por 30 dias, em média, para análise da carga, também agrava a situação na fronteira e impacta na redução de veículos.
Em 2017, a Aduana movimentou US$ 469,8 milhões em exportações e importações. No ano anterior, foram US$ 536 milhões. Mais da metade do movimento corresponde às exportações, principalmente de carne e frutas tropicais. Já a importação, 40% do movimento, tem bebidas e frutas como principais produtos que entram pela fronteira.
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Na Alfândega que faz fronteira com a Argentina, o movimento é de 1,2 mil caminhões por mês, mas a expectativa é que esse movimento possa até triplicar caso seja efetivada a Rota do Milho, do Paraguai para Santa Catarina.
A Receita Federal também busca a abertura de edital para concurso público no final deste ano para aumentar o número de profissionais que hoje alcança 23. A expectativa é que em 2019 novos auditores fiscais possam atuar na Alfândega.
No início deste mês, a Inspetoria da Receita Federal em Dionísio Cerqueira foi transformada em alfândega, que passa a ser especializada em Comércio Exterior. A medida eleva o status da unidade, que deixa de responder à delegacia de Joaçaba e passa a responder diretamente para a superintendência de Curitiba.