Moradores do bairro Cristo Rei realizaram um protesto na manhã de hoje contra a venda de uma área de 3,1 mil metros quadrados da Epagri, em Chapecó. De acordo com os moradores havia cerca de 300 pessoas. O presidente da Associação dos Moradores do Bairro, Valdecir Cortina, quer que área permaneça pública.
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-Há quatro ou cinco anos estamos pedindo que área seja doada para uma creche, pois a atual é pequena para a demanda. Queremos também uma praça desportiva, que não tem no bairro e a área é grande. Essa é uma área que está abandonada e a marginalidade tomou conta – destacou.
Outro morador do bairro, Jenir de Paula, disse que a mobilização é para manter a área pública.
O gerente da Epagri de Chapecó, Ivan Tormen, disse que área compreende oito terrenos e que sediava o escritório da antiga Acaresc, que depois virou Epagri.
– É uma área que não vem sendo utilizada, tem um problema social de pessoas que invadem e usam drogas no local. É um problema para a sociedade. Com o dinheiro da venda vamos investir em infraestrutura em Chapecó. O objetivo é reformar e melhorar estrutura da Epagri, entre elas a reforma do auditório, e do Centro de Treinamento do distrito de Marechal Bormann.
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O prazo para entrega das propostas, com valor mínimo de R$ 2,6 milhões, termina às 10h desta terça-feira. A abertura das propostas será às 14h.
Importante ressaltar que a área em leilão não é a mesma onde estão os laboratórios e áreas experimentais, que tem 85 hectares. A prefeitura tinha a intenção de usar parte da área para um parque a abertura de ruas. Essa intenção foi encaminhada até ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, pois a área pertende à Embrapa.
O gerente do Centro de Pesquisas em Agricultura Familiar da Epagri, Ivan Baldissera, não acredita em desmembramento da área, que é federal. Ele afirmou que o que está sendo encaminhado é a possibilidade de ceder 15 metros do terreno na entrada da Epagri, para abertura de uma rua, no limite com o terreno onde será instalada mais uma rede de supermercados.