Falta de água afeta São Miguel do Oeste

A maior cidade do Extremo Oeste de Santa Catarina, São Miguel do Oeste, está enfrentando problemas de abastecimento de água desde a semana passada. Muitos moradores só recebem água à noite. Um dos motivos apontados pela gerência local da Casan é a redução da vazão do Rio Cambuim, que é um dos utilizados no abastecimento. Para evitar que o rio secasse a captação foi concentrada no Rio das Flores. Algumas obras na rede de água também estão atrapalhando o fornecimento, que diminuiu pelo menos 25%. Para atender todos os bairros a Casan estão realizando algumas manobras de registro. Durante a manhã são abastecidas as partes altas e, à tarde, partes mais baixas e o Centro.

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A assessoria de imprensa da Casan informou que outro problema é que a bomba do poço profundo que complementa o abastecimento, está em processo de licitação desde dezembro. Mas, como agora o caráter é emergencial, eles vão conseguir acelerar o processo e a previsão é de que a nova bomba esteja instalada dentro de uma semana.

O problema de São Miguel do Oeste é pontual, segundo o engenheiro agrônomo da Epagri Elvys Taffarel.

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– Tem chovido dentro da média mas de forma esparsa, mal distribuída. Chove num lugar e numa distância de 15 quilômetros não chove. Ontem choveu 50mm no centro de São Miguel do Oeste mas quase não choveu na cabeceira dos rios – destacou Taffarel.

No interior do município a situação é considerada normal. O superintendente regional da Casan no Oeste, Écio Bordignon, informou que ainda nesta terça-feira a situação será normalizada pois melhorou a vazão dos rios.