Entidades e moradores da fronteira de Santa Catarina com a Argentina estão programando uma mobilização para a próxima semana, em Dionísio Cerqueira. O movimento “A Aduana é nossa”, que está sendo capitaneado pela Associação Comercial e Empresarial de Barracão e Dionísio Cerqueira (Ascoagrin), tem como objetivo cobrar medidas para dar mais agilidade nos processos de liberação dos caminhões na Aduana de Cargas.

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De acordo com o presidente da Ascoagrin, Marcos Voltolini, há relatos de motoristas de caminhões que levaram 30 a 40 dias para liberar cargas. Um dos motivos é a greve dos auditores fiscais, que se arrasta desde o fim do ano. 

A ideia do movimento é fazer um ato no acesso à aduana e convidar os motoristas a não ingressarem no pátio. A mobilização se inicia às 8h de segunda-feira e deve ir até 18h de terça-feira.

O delegado da alfândega de Dionísio Cerqueira, Valter Solon Durigon, reconhece que a greve teve consequências, que estima entre 10 e 15% do movimento. Mas ressaltou que mesmo os casos mais demorados não passam de 15 a 20 dias. 

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