Uma das obras mais importantes para a região Oeste e que a população aguarda com ansiedade é a inauguração do novo prédio do Hospital Regional do Oeste. Essa obra é esperada há mais de um ano mas atrasos nos cronogramas de licitação e mudanças de alguns detalhes no projeto acabaram gerando a demora.
Continua depois da publicidade
O novo prédio, de nove andares, que custou R$ 28,2 milhões, está 98% concluído. Serão 156 novos leitos que se somarão aos atuais 475 e que estão próximo do limite de atendimento. O principal problema é na UTI, onde existem 12 leitos gerais e cinco pediátricos.
– Muitas vezes temos que improvisar quatro a cinco leitos em quartos pois não temos espaço na UTI – relatou o diretor jurídico da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, Paulo Winckler.
No novo prédio serão 37 leitos de UTI, sendo 20 geral, 10 pediátrica e sete coronariana. Serão ampliadas as salas cirúrgicas, leitos da oncologia e será implantado o serviço de hemodinâmica.
Continua depois da publicidade
Esse serviço é bem importante pois médicos relataram que às vezes não conseguem salvar um paciente ou então há sequelas maiores pela falta do equipamento. Esse aparelho, que custa US$ 650 mil, já está em fase de licitação e deve entrar em funcionamento no primeiro semestre.
Também foram licitados R$ 7,2 milhões em equipamentos para o novo hospital. Falta somente a aprovação do BNDES e o depósito para a secretaria de Saúde de Santa Catarina, que repassará o valor para a associação hospitalar pagar os fornecedores.
Também falta lançar a licitação de equipamentos internacionais, no valor de R$ 13 milhões. A instalação de 55 toneladas de móveis, no valor de R$ 1,5 milhão, deve ser concluída em janeiro.
Outra pendência á repactuar os valores dos convênios com o Governo Federal e o Estado.
– Atualmente o estado nos passa R$ 1,8 milhão por mês e, com a nova estrutura, vamos precisar de cerca de R$ 5 milhões pois a demanda vai aumentar bastante, temos que contatar mais 350 pessoas – calculou Winckler.
Continua depois da publicidade
Ele prevê que dificilmente o novo prédio será inaugurando no primeiro semestre, em virtude das pendências que ainda precisam ser resolvidas.