A suinocultura catarinense terá um crescimento de 10 a 12% até 2020, segundo o secretário de Estado da Agricultura, Airton Spies. Ele informou que o atual plantel de matrizes, que são as fêmeas que produzem os leitões, vai passar do atual de 452 mil para 500 mil. Com isso o abate, que foi de 12,5 milhões de cabeças no ano passado, vai passar para 14,5 milhões em 2020. O secretário disse que essa expansão está prevista em projetos de ampliação da JBS, nas unidades de Itapiranga e São Miguel do Oeste, e da Aurora em Chapecó. Spies disse que a BRF também tem potencial de expansão em Campos Novos.

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– Isso vai representar um aumento de cinco a seis mil suínos abatidos por dia. Essa expansão é estimulada pelo aumento das exportações, pois Santa Catarina representou 60% dos embarques do Brasil em agosto. Há um crescimento nas vendas para a China e Hong Kong, mas também uma expectativa de abertura do México – afirmou Spies.

O secretário falou que essa expansão representa investimentos que vão dinamizar a economia, com as construções, transporte, comercialização, assistência técnica, fábrica de ração, embalagens e tributos.
O prefeito de Caibi, Elói José Líbano, disse que o agronegócio é o que está ajudando a equilibrar as contas das prefeituras nos últimos anos. Somente no município há cinco pedidos de terraplanagem para novas criações de suínos.

O casal de suinocultores Jarez e Marisa Fruet investiram R$ 165 mil financiados em dez anos para ampliar a engorda de suínos. No próximo lote, o número de animais vai passar de 750 para 930, num crescimento de 24%. Com isso eles esperam ampliar a renda nessa mesma proporção. No último lote, ele recebeu R$ 31 por suíno da cooperativa da qual ele é integrado. Lembrando que ele ganha o leitão e os insumos da cooperativa.

 

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