A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), vai contratar um estudo técnico para o aeroporto Serafim Enoss Bertaso, de Chapecó.

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– O objetivo é ter o cenário ideal do que realmente o nosso aeroporto necessita em termos de equipamentos, seja o ILS ou outros equipamentos para que possamos minimizar os cancelamentos de voos – disse o presidente da Acic, Cidnei Barozzi.

Em 2018 já foram 98 cancelamentos por mau tempo, sendo 79 concentrados entre os meses de junho e setembro, que é o período de inverno.

A Prefeitura, que administra o aeroporto ressalta que esse índice representa apenas 0,5% do total, o que fica abaixo dos 3% considerados como toleráveis pela Anac.

Mas o grande problema é que não há outro aeroporto do mesmo porte na vizinhança, o que obriga muitas vezes os passageiros se deslocarem de ônibus para Florianópolis, Porto Alegre o Curitiba, a distâncias de 500 a 600 quilômetros.

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Recentemente o presidente da Fiesc, Mario Cézar de Aguiar, esteve no Oeste e disse que a Fiesc iria auxiliar na busca de uma solução. Ele citou o exemplo da instalação do ILS no aeroporto de Joinville, que reduziu o número de cancelamentos.

Só que o ILS já foi cogitado e a própria administração avaliou que o investimento seria muito algo para um baixo retorno, ou seja, não iria ter uma redução significativa nos cancelamentos. O estudo técnico pode dar uma ideia mais clara do que realmente pode ser feito neste caso.

O movimento no aeroporto de Chapecó até novembro é de 438 mil embarques e desembarques, num crescimento de 2,7% em relação ao ano passado.