A Aurora Alimentos adiou por uma semana as férias coletivas que iriam começar na segunda feira (4), para 1.391 funcionários, em Abelardo Luz. O motivo do adiamento são os frangos que estão no campo e que seriam abatidos no período de dez dias da greve dos caminhoneiros. O abate na unidade é de cerca de 140 mil aves por dia, o que representa 13,4% do total da área de aves da cooperativa.
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Com isso as férias iniciam na próxima segunda-feira (11), pelo período de um mês. Em julho entram em férias coletivas 1.283 trabalhadores da unidade de Guatambu. Já a previsão de férias numa terceira planta, em Quilombo, foi praticamente descartada. As férias coletivas haviam sido programadas devido ao embargo europeu a 20 plantas industriais do Brasil, anunciado em abril.
Embora não estivesse nessa lista, a Aurora também não exporta para os europeus e foi impactada pela medida.
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BRF retoma abates em Capinzal
Quem está retomando os abates é a unidade da BRF de Capinzal, que era uma das plantas na lista de suspensão de exportação de frangos da União Europeia. Lá, o abate de mais de 400 mil aves por dia estava suspenso desde do dia 7 de maio.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carnes e Derivados de Capinzal, Ludovino Soccol, cerca de 3,5 mil funcionários vão retomar os trabalhos nesta quarta-feira, nos dois turnos. Ele afirmou que a retomada traz um alívio para todos.
O vice-presidente da Associação Regional dos Avicultores e Suinocultores, Fernando Rossa, disse que apesar da paralisação dos caminhoneiros a maioria dos aviários já tinha recebido os pintinhos. Houve racionamento de ração mas os animais que estavam no campo já podem ser abatidos. A empresa também deve remanejar a produção para cobrir o lapso da falta de alojamento dos animais durante a greve dos caminhoneiros, que deve ter reflexo dentro de 30 a 40 dias.
Prefeitura anuncia nova licitação do Polo Tecnológico
A Prefeitura de Chapecó anunciou que foi lançada uma nova licitação para a conclusão das obras do Centro de Inovação Tecnológica do município. O motivo é a rescisão do contrato com a empresa que vinha realizando a obra desde 2014, em ritmo lento. Até agora foram realizados apenas 56% da estrutura de 3,7 mil metros quadrados. A rescisão foi em março deste ano e, no dia 17 de maio, foi lançada nova licitação. A abertura das propostas está prevista para o final do mês. O valor total da obra é de R$ 8,7 milhões, com recursos do Governo do Estado, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Programa Catarinense de Inovação.
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