A exportação de suínos do Brasil em novembro cresceu 11,3% em volume, atingindo 51 mil toneladas, contra 45,8 mil do mesmo período do ano passado. Só que o faturamento, de US$ 94,6 milhões, foi 14,6% menor que os US$ 110 milhões do ano passado.
Continua depois da publicidade
Um dos motivos é que apesar da reabertura do mercado russo, o que é positivo, os valores ainda são bem inferiores aos de 2017.
Por causa do embargo russo o acumulado do ano segue inferior ao do ano passado. O volume é 8,7% inferior, com 501 mil toneladas, e o faturamento é 25% menor, com US$ 1,02 milhão.
– A demanda chinesa seguiu sólida em novembro, superando em mais de três vezes o fluxo de exportação para este mercado realizado no mesmo mês do ano passado. Nesse contexto vemos a retomada dos embarques para a Rússia que, embora em níveis tímidos, sinalizam para uma demanda imediata pela carne suína – disse o diretor executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Continua depois da publicidade
No frango todos os números são negativos em relação ao ano passado. Em novembro foram embarcadas 322 mil toneladas, 1% a menos do que em novembro do ano passado, com faturamento de US$ 527 milhões, com queda de 5,5%.
No ano foram exportadas 3,74 milhões de toneladas, 6,3% menor do que no ano passado. O faturamento, de US$ 5,9 bilhões, é 10,8% menor do que janeiro a novembro de 2017.
A queda nas exportações de frango tem forte influência do embargo europeu a várias unidades que saíram da lista das exportações, depois de denúncias de irregularidades nos exames de salmonella.