De acordo com o pesquisador Clóvis Dorigon, que coordena a pesquisa em parceria com Unochapecó, o projeto partiu da falta de estudos sobre esse aspecto além da percepção de que muitas famílias de agricultores estavam deixando de produzir alimentos para o consumo próprio.

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Segundo o pesquisador isso ocorre devido à redução do tamanho das famílias, do envelhecimento no campo, êxodo dos jovens, aumento de escala de produção que não deixa tempo para outras atividades e também da aposentadoria, que permite comprar fora itens da alimentação.

No primeiro semestre foram aplicados questionários para 383 famílias, em 112 municípios. Os dados estão sendo analisados. Mas um relatório preliminar de 15 municípios da região de Chapecó aponta que 97,4% dos produtores produzem alimentos para o próprio consumo
Alface, feijão e tempero verde (cebolinha e salsa), citros (laranja, limão e bergamota), mandioca, moranga e chuchu são produzidos em 90% das propriedades. Outras 85% produzem pães e cucas, 72% produzem chimias, 62% produzem salame e 57% produzem queijo.

A economia é estimada em R$ 1.096,74, próximo de um salário mínimo mensal. Observa-se famílias mais empobrecidas produzem menos alimentos para o consumo.

 

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