O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que depende de aprovação de mais recursos para as obras de recuperação BRs 282, entre Chapecó e São Miguel do Oeste, e da 158, entre Cunha Porã e a divisa com o Rio Grande do Sul. A obra prevê recuperação do pavimento e 33 quilômetros de terceira faixa, além de alguns trevos.
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Na semana passada, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) publicou um relatório mostrando a falta de investimentos nas rodovias da região e que isso compromete a fluidez e a segurança das rodovias. O chefe regional do DNIT em Chapecó, Diego Fernando da Silva, disse que a licitação para recuperação das rodovias citadas, foi lançada em 2016, junto com o trecho da 282 entre Chapecó e Ponte Serrada. Enquanto um nem começou, o outro já está quase pronto.
Primeiro houve recursos judiciais e depois cerca de R$ 40 milhões foram retirados com a “MP do Diesel”. Sobraram apenas R$ 9 milhões que cobrem apenas o projeto, que está em fase de ajustes. Mesmo assim, a empresa vencedora da licitação, a Traçado, está mobilizando equipamentos.
– Mas para a obra começar mesmo precisamos de recursos e por isso precisamos de mobilização das lideranças de Santa Catarina – disse o engenheiro.
Diego Silva disse que, enquanto isso, há três contratos de manutenção das rodovias na região, que estão em vigor até o primeiro trimestre de 2020. Um deles, de R$ 11,3 milhões, cobre a BR-480, em Chapecó, e a BR-282, de Chapecó até o trevo da BR-158. Outro, de R$ 15,8 milhões, cobre a BR 158 e a BR-282, de Maravilha até São Miguel do Oeste. O último, de R$ 7,2 milhões, cobre a BR-282 de São Miguel do Oeste até a fronteira com a Argentina e também a BR-163. O chefe regional do DNIT também acredita que até o final do ano será lançado o edital de retomada das obras na BR-163. Mas, por enquanto, esse trecho tem somente R$ 6 milhões, valor inferior ao da manutenção.
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Embargos afetam empregos no Oeste
O embargo europeu às três unidades da BRF em Chapecó, Concórdia e Capinzal, acabaram impactando negativamente no saldo de empregos do mês de julho. Chapecó inclusive teve o pior saldo do Estado entre os municípios, com 515 postos fechados. Isso influenciado pelas 350 demissões da BRF. Em Concórdia, o saldo foi de 91 vagas fechadas, também influenciada por demissões da BRF.Em compensação os dois municípios tem saldo positivo no ano. Em Chapecó são 1893 vagas criadas no ano e, em Concórdia, 596.