Uma perícia judicial está sendo feita desde quinta-feira em Concórdia, na área onde 18 casas foram interditadas, algumas delas destruídas, por um deslizamento de terra ocorrido em maio do ano passado.
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Os peritos fizeram escavação do solo para avaliar a consistência e também analisaram a topografia. Um laudo será encaminhado para a justiça. De acordo com a advogada das famílias que foram retiradas do local, Nora Pezin, a perícia é importante como prova para definir as responsabilidades pelo deslizamento, já que havia aterro no local. No momento o proprietário de um terreno que foi aterrado, além da prefeitura, estão bancando o aluguel das famílias.
Além disso os peritos poderão definir se há possibilidade algumas das famílias retornarem ao local e se no local mais atingido é possível reconstruir e quais as medidas de recuperação da área podem ser tomadas.
O secretário de Urbanismo da Prefeitura de Concórdia, Daniel Faganello, disse que o município já fez uma sondagem no terreno e um projeto de recuperação, com drenagem, construção de um aterro com rocha e muro de contenção.
– Já temos R$ 9 milhões do Ministério da Integração e já lançamos a licitação para recuperação da área e também das ruas Victor Sopelsa e Horácio Sandi – disse Faganello.
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