O delegado da Polícia Civil de Chapecó Luiz Schaffer vai começar a ouvir na próxima segunda-feira as testemunhas do atropelamento da estudante de Direito Taís Wengenovicz, 22 anos, que morreu na quarta-feira, no Hospital Regional do Oeste.
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O atropelamento foi no dia 22 de novembro, na avenida Getúlio Vargas. A estudante estava fazendo um lanche quando um Bora desgovernado invadiu a calçada e atropelou várias pessoas. Duas ficaram feridas. Uma jovem de 20 anos teve ferimentos leves, foi encaminhada ao hospital e liberada no mesmo dia. Taís teve ferimento graves, como traumatismo craniano, e foi encaminhada ao hospital pelos Bombeiros, mas acabou morrendo seis dias depois.
A motorista de 73 anos, que conduzia o Bora, iria responder por lesões graves mas, com o falecimento, terá que responder por homicídio culposo, sem intenção de matar, segundo confirmou o delegado.
– Exato, instaurei o inquérito na quinta-feira, segundo farei as oitivas, onde serão ouvidas a motorista, a sobrevivente e outras testemunhas que identificamos. Estamos também analisando as imagens das câmeras e aguardando os resultados da perícia – afirmou o delegado.
Apesar das informações iniciais repassadas pela Polícia Militar serem no sentido de que a motorista do Bora invadiu o sinal vermelho no cruzamento da avenida Getúlio Vargas e ter sido atingida por um outro veículo, indo parar depois na calçada, o delegado disse que precisa confirmar essas informações para constar no inquérito. O prazo é de 30 dias para conclusão.
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A Polícia Militar informou que não havia sinais de embriaguez da motorista e os documentos estavam regularizados.