Um estudo apresentado neste mês pelo Conselho Federal de Medicina apontou a carência de profissionais e infraestrutura nos 122 municípios de fronteira no país. Com base em dados de 2017 do Sistema Único de Saúde (SUS), 93% das cidades não têm leito de UTI, e 20% leito de internação pelo SUS. E somente 0,9% dos médicos que atuam em território brasileiro estão nestes municípios.

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Em Santa Catarina, essa situação não é muito diferente. Nos 10 municípios de fronteira, há 70 médicos atendendo pelo SUS para uma população de 75 mil habitantes. Dá quase um para mil.

Todas as cidades têm unidade de saúde, mas quatro não possuem hospital: Belmonte, Bandeirante, Paraíso e Princesa. A secretaria de Saúde do Estado afirmou, via assessoria, que existe investimento do governo do Estado no Hospital Regional de São Miguel do Oeste para atendimento de média e alta complexidade. Na visão da secretaria, é melhor concentrar as especialidades em um ponto da macrorregião e fortalecer esse equipamento de saúde. 

 

Médicos/SUS

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Bandeirante: 6
Belmonte: 2
Dionísio Cerqueira: 20
Guaraciaba: 13
Itapiranga: 12
Paraíso: 2
Princesa: 1
Santa Helena: 1
São José do Cedro: 7
Tunápolis: 6

 

Hospital Geral

Bandeirante: 0
Belmonte: 0
Dionísio Cerqueira: 1
Guaraciaba: 1
Itapiranga: 1
Paraíso: 0
Princesa: 0
Santa Helena: 3
São José do Cedro: 1
Tunápolis: 1

Fonte: CNES Datasus

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