Uma comitiva do governo do Haiti esteve nesta semana visitando o Complexo Penitenciário de Chapecó, que inclui a penitenciária agrícola e a penitenciária industrial. De acordo com o chefe de gabinete da administração penitenciária do Haiti, Louis Plancher, o objetivo é ver um modelo de atividade laboral e ressocialização que possa ser aplicado no país da América Central.
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Em Chapecó existem 2,1 mil presos e, segundo o diretor da Penitenciária Agrícola, Alecsandro Zani, na sua unidade são 68% dos detentos aptos a trabalhar que já exercem alguma atividade e, na unidade industrial, 45%.
Existem convênios com 22 empresas que produzem sete toneladas de alimentos por mês como feijão, mandioca, saladas e legumes que são utilizados na alimentação do próprio complexo e, o excedente, é vendido para funcionários e familiares.
Na unidade industrial são fabricados vestidos, roupas de bebê, colchões, fogões, sacos plásticos e aparelhos de cerca elétrica, entre outros. Tem empresário que investiu R$ 1,3 milhão na estrutura de produção dentro do complexo penitenciário. A empresa não precisa pagar FGTS e tem o terreno e energia de graça. O trabalhador tem um dia de pena descontado a cada três trabalhado, além de ganhar 75% de um salário. Outros 25% ficam para o Estado investir nas despesas e manutenção do complexo.
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