O déficit de milho em Santa Catarina deve aumentar de 3,3 milhões de toneladas em 2017 para 4 milhões de toneladas neste ano, devido à redução de área e da produtividade, provocando diminuição de 20% na produção, segundo o Cepa/Epagri, e de 25% de acordo com a Conab.
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Buscar soluções para esse problema é um dos objetivos do Fórum Mais Milho, que se inicia às 13h30 de hoje, no Instituto Federal Catarinense, em Concórdia. O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, afirmou que é preciso remotivar o produtor com garantia de preços, para que seja ampliada a área plantada com o cereal, que caiu de 800 mil hectares em 2001/2002, para 330 mil hectares na safra 2017/2018.
O vice-presidente da Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e presidente da Câmara Temática de Transportes e Logística da entidade, Mário Cezar de Aguiar, disse é necessário investir mais em armazenamento, pois há um déficit de 43% em silos, para evitar que os grãos colhidos aqui saiam do Estado.
Ele também avalia que é importante melhorar a infraestrutura de transporte, com ferrovias e rodovias, mas pensando não em exportar soja e milho, mas sim disponibilizá-los para agregação de valor na indústria e facilitar a exportação de produtos de mais valor, como carne.
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