A BRF anunciou nesta semana férias coletivas para 3,1 mil funcionários das unidades de Concórdia e Chapecó. Com isso, cerca de 500 mil frangos por dia deixarão de ser abatidos. Em nota oficial, a empresa informou que as férias coletivas são necessárias para ajustes devido à greve dos caminhoneiros. Durante a paralisação, cerca de 400 mil pintos por dia deixaram de ir ao campo.

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Em Concórdia, 1,7 mil funcionários do setor de abate de aves vão parar de 2 de julho a 13 de julho. Eles folgam no sábado e domingo e retornam em 16 de julho. Na unidade, são abatidos 280 mil frangos por dia. No entanto, os 3,8 mil funcionários dos setores de suínos e industrializados continuam trabalhando normalmente.

Em Chapecó, a parada do abate de frangos será de 30 dias. O período começa em 30 de julho e vai até 29 de agosto, segundo informação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados (Sitracarnes).

A medida afeta 1,4 mil funcionários mas a unidade tem cerca de cinco mil colaboradores. Os setores de abate de peru e industrialização devem seguir trabalhando. A unidade abate cerca de 220 mil frangos e 30 mil perus por dia.

Além da paralisação dos caminhoneiros  a empresa já estava aumentando o intervalo dos aviários devido ao embargo da união europeia. Tanto que no mês de maio a unidade de Capinzal, que abate 430 mil aves por dia, ficou em férias coletivas.

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Em Ipumirim a Globoaves ainda não retomou os 100% de abate, que é de 135 mil aves por dia. De acordo com o presidente do Sintrial, Jair Baller, diariamente há uma quebra de 10 mil a 20 mil no volume de abate.

A Aurora está com férias coletivas para 1,4 mil funcionários em Abelardo Luz neste mês e, em julho, está prevista a parada em Guatambu.

 

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