A dívida da Chapecó Alimentos, agroindústria catarinense que chegou estar entre as quatro maiores do país, mas que teve falência decretada em 2005, chegou a R$ 1,2 bilhões segundo números atualizados nessa semana. Disto, 74% é com seis instituições financeiras, sendo 47% para o BNDES e 8% para o Banco do Brasil. Outros 26% são para 1.185 credores, a maioria fornecedores ou prestadores de serviço da antiga agroindústria.
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O patrimônio é avaliado em R$ 697 milhões. O principal ativo é a unidade de Xaxim, que primeiro foi arrendado para a Diplomata e depois de problemas financeiros foi arrendada para a Aurora, no valor de R$ 301 milhões. A unidade de Santa Rosa, arrendada par a Aliben, está avaliada em R$ 209 milhões. E a unidade de Cascavel mais incubatórios em Chapecó estão avaliados em R$ 142 milhões.
Tem ainda ativos não operacionais, como granjas e áreas de terra, avaliados em R$ 42 milhões. O síndico da massa falida da Chapecó Alimentos, Alexandre Brito de Araújo, disse que a intenção é lançar um edital no segundo semestre, para vender essas unidades não operacionais. Já as unidades de produção têm pendências judiciais para serem resolvidas.
No entanto em relação à unidade de Xaxim a Aurora, que já comprou a unidade de Chapecó em 2015, por R$ 235 milhões, entende que o valor é muito alto.
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