Um macaco-prego, morador do Zoo de Balneário Camboriú, decidiu “mudar de ares” e tem dado trabalho para os técnicos e a Guarda Municipal Ambiental. Há três semanas, ele fugiu de seu recinto e embrenhou-se na mata que fica ao lado do parque, nos fundos do Centro de Eventos. Descobriu, não longe dali, uma simpática vizinhança, que passou a alimentá-lo. E não quer mais ir embora.

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Márcia Achutti, bióloga do zoo, diz que o macaco é monitorado, mas foge de volta para a mata quando vê o pessoal do resgate. A recomendação foi para que os moradores não o alimentem – mas o pedido não foi atendido. O pessoal do zoo ressalta que se trata de um animal silvestre.

O macaco está no zoo desde 2005, quando foi apreendido pela Polícia Militar Ambiental, por ser mantido em cativeiro sem autorização dos órgãos responsáveis.

Resgates e contrapartida

Aliás, o relatório anual mostra que, em 2018, o Zoo de Balneário Camboriú recolheu 311 animais silvestres levados pelos órgãos ambientais e de segurança. A maioria são aves, cobras e lagartos que, quando têm condições de voltar à natureza, são devolvidos.

O zoo tem recebido ajuda extra de custo desde que começaram as obras do Centro de Eventos, e a bilheteria baixou. O convênio atual termina em julho, e há preocupação na direção do zoo com a inauguração definitiva.

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Esta semana a bióloga Márcia Achutti entregou ao presidente da Santur, Vandir Walendosky, um relatório das contrapartidas prometidas pelo Estado, que ainda não foram cumpridas.