Itajaí reabriu o tabuleiro para as eleições municipais depois de 24 anos elegendo apenas dois nomes para prefeito – Jandir Bellini (PP) e Volnei Morastoni (MDB), que, pela primeira vez nas últimas duas décadas, não estarão nas urnas.

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Política combina com a paciência do xadrez, mas os movimentos na maior economia de Santa Catarina estão agitados. O movimento mais ousado da jogada, do deputado federal Carlos Chiodini, presidente do MDB estadual e vice-presidente nacional, foi concluído no último fim de semana, com a inauguração do escritório regional no centro de Itajaí, em um evento com pré-candidatos a vereador pelo partido.

O MDB quer deixar claro que a chegada de Chiodini a Itajaí é “para valer”. A candidatura do deputado está sendo costurada com o PIB local:

– Nós não mudamos nossas vidas para brincar. Temos respeito e amor pela cidade, pela qual sempre trabalhei para solucionar problemas e trazer recursos. Agora, vamos adiante para promover um choque de gestão no município e preparar Itajaí para ser não somente um dos maiores PIB do país, mas também uma referência em qualidade de vida – disse Chiodini.

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Com a necessidade de emplacar o nome de Chiodini numa nova cidade, o MDB sabe que terá uma campanha mais longa. Mas a disputa já começa a reverberar nas ruas. Um dos principais nomes é o do vereador Osmar Teixeira (PSD). Popular e um dos mais bem votados candidatos a deputado federal na cidade em 2022, Osmar tem levado para reuniões políticas nomes como o deputado Julio Garcia, o presidente do PSD em Santa Catarina, Eron Giordani, e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues.

Pelo PL, o candidato everá ser o secretário adjunto de Portos, Robison Coelho – o preferido do governador Jorginho Mello (PL) para a disputa. O partido virá em chapa pura, com o vereador Rubens Angioletti, que é uma indicaçao da deputada Ana Campagnolo, como vice. Pelo meos, é o desenho no momento. Os dois apostam na força do bolsonarismo como propulsora de votos.