Câmeras de monitoramento registraram o momento em que soldado da Polícia Militar, Júlio César Evangelista, socorreu uma mulher que era atacada por um enxame de abelhas, em Camboriú, na última sexta-feira (13). É o segundo caso em que um policial Militar resgata uma vítima de ataque de abelhas no Estado, só este mês. O primeiro caso ocorreu em Florianópolis.

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Desta vez, a vítima foi Aretusa Caetano. Ela passava pela Avenida Minas Gerais, de carro, quando viu uma moto caída no chão e um rapaz se debatendo – foi o primeiro a ser vítima do enxame. Ela estava com a janela do veículo aberta, e parte das abelhas entrou.

– Pensei em me jogar no rio, mas, se me jogasse, eu não sei nadar e morreria afogada – disse nesta segunda-feira (16) à repórter Patricia Silveira, da NSC TV.

Foi quando o soldado Júlio, que fazia rondas pela região, se deparou com a cena e decidiu ajudar. Usando o boné, ele foi retirando algumas das abelhas que picavam Aretusa. Acabou sendo picado também.

O ataque só foi contido depois que o soldado pegou um extintor de incêndio, em um posto de combustíveis, e afastou os insetos com o gás. Os Bombeiros explicam que esse procedimento não deve ser feito por qualquer pessoa, porque o extintor precisa ser bem manuseado e, caso o gás entre em contato com os olhos, pode cegar.

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O saldo da operação de resgate foram 150 picadas de abelha em Aretusa, e mais de 30 no policial. O rapaz da moto, que foi o primeiro a ser atacado, teve mais de 300 picadas. Todos tiveram que passar por um tratamento com antialérgicos e analgésicos, para suportar a dor.

A suspeita é que as abelhas estivessem em um terreno próximo, que estava em processo de limpeza. Possivelmente, a colmeia foi atingida por engano e as abelhas saíram para se defenderem. Os insetos são conhecidos como abelhas africanizadas. São menores, mais agressivas e venenosas que as espécies nativas.