O Conselho Gestor da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa Brava, na região da Interpraias, em Balneário Camboriú, volta a discutir nesta quarta-feira (22) à noite novos parâmetros construtivos para as praias agrestes – área que inclui Laranjeiras, Taquaras, Taquarinhas, Estaleiro, Estaleirinho e Praia do Pinho. Nas redes sociais, uma movimento pede apoio contra as alterações e alerta para os riscos da verticalização da região.
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Além do número de pavimentos dos prédios, com possibilidade de até qautro andares no Estaleiro e no Estaleirnho, a discussão inclui a taxa de ocupação do solo e de aproveitamento dos terrenos, que pode permitir, nas próximas décadas, uma ocupação de mais de 70 mil moradores. É praticamente metade da população atual de Balneário Camboriú.
A secretária de Meio Ambiente de Balneário Camboriú, Maria Heloísa Lenzi, que preside o Conselho Gestor da APA, diz que esses novos parâmetros são mais restritivos e inspirados em três propostas diferentes, apresentadas pela associação de moradores, por empresa contratada por recomendação do Ministério Público, e pelo resultado do plebiscito feito no ano passado.
Mas moradores contrários às mudanças reclamam que as taxas de ocupação são mais permissivas do que quando a APA ainda não havia sido instituída. Creditam isso à formação do Conselho Gestor, onde é muito forte a presença da indústria da construção civil e do mercado imobiliário.
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Na semana passada, a proposta de limite de três andares para prédios em Taquaras e na Praia do Pinho foi rejeitada. Hoje, serão votados os quatro andares em Estaleiro e Estaleirinho. A reunião do Conselho Gestor começa às 19h, na sede da Associação de Moradores do Estaleiro.
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