A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú recebeu nesta quinta-feira (21) uma representação contra o vereador bolsonarista Kaká Fernandes (Podemos), por reiterada publicação de fake news. A denúncia tem como base o código de conduta dos parlamentares, que prevê suspensão temporária do mandato para o parlamentar que divulgar propositalmente informações equivocadas.

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O dispositivo foi acrescentado ao Código de Ética da Câmara de Vereadores este ano, após aprovação de uma resolução proposta pelo vereador Eduardo Zanatta (PDT). O texto diz o seguinte:

“Considera-se incurso na sanção de perda temporária do exercício do mandato, quando não for aplicável penalidade mais grave, o Vereador que:

– dolosamente publicar, propagar, expor, divulgar, encaminhar ou compartilhar, por meio da internet e das redes sociais, qualquer notícia falsa ou que distorça fatos de modo a iludir ou confundir os cidadãos”.

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A representação contra Kaká Fernandes é assinada pela União da Juventude Socialista de Santa Catarina (UJS). O documento elenca uma série de situações em que o vereador teria publicado nas redes sociais, entre outras, informações falsas sobre a segurança das urnas eletrônicas, o ritmo de vacinação no Brasil, e imputando à Unicef apoio à exposição de crianças à pedofilia, o que é mentira.

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A coluna entrou em contato com o vereador por telefone e mensagem, mas ele não respondeu sobre a denúncia. A representação terá que ser analisada pela Comissão de Ética, que é formada pelos vereadores Gelson Rodrigues (Cidadania), Anderson Santos (Podemos) e Lucas Gotardo (Novo).

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