Placas que indicam local perigoso para banho, com presença de corrente de retorno – o perigoso "repuxo" – em Balneário Camboriú foram encontradas pelos guarda-vidas queimadas. É o retrato de um problema crônico nas praias catarinenses. Só no ano passado, o vandalismo em postos guarda-vidas e com material de sinalização custou aos Bombeiros R$ 329 mil.

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A média de gastos anuais se mantém. A cada temporada, os Bombeiros reformam postos que foram queimados, depredados e pichados ao longo da orla.

Uma das alternativas para reduzir os custos de manutenção é a instalação de postos contêineres, que foram testados pela primeira vez em Itajaí e Navegantes. O comandante regional dos Bombeiros, coronel Cesar Nunes, diz que o modelo funciona porque é resistente à depredação – ainda que esteja sujeito às pichações.

Cada posto contêiner custa em torno de R$ 20 mil ao Estado. Já são 18 espalhados pela costa, mas é pouco provável que o modelo substitua todos os postos no futuro. Os Bombeiros consideram que cada praia tem características e demandas diferentes, por isso trabalham com mais de um tipo de estrutura .

Ativação

Os postos guarda-vidas estão sendo ativados gradativamente até o início da alta temporada. Este verão os Bombeiros terão até 1,3 mil guarda-vidas trabalhando nas praias, nos dias de maior movimento. O investimento no trabalho de prevenção, para este ano, é de R$ 15 milhões.

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