Interlocutores do PSD, responsável pela ação que pede a cassação de Jorge Seif (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), procuraram ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para “preparar terreno” para o julgamento da tese que afasta a necessidade de nova eleição caso o senador seja cassado – o que entregaria a vaga ao ex-governador Raimundo Colombo (PSD).

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Ocorre que alguns dos ministros dos TSE, que estariam “melindrados” em analisar uma matéria constitucional, que a priori é pauta do Supremo. A tese teria esbarrado em uma preocupação de como o STF encararia uma nova interpretação da Constituição Federal vinda da Corte Eleitoral.

Por se tratar de cargo legislativo, os advogados do PSD argumentam que é preciso ser tratado da mesma forma que a cassação de um deputado federal, em que o cálculo de votos é refeito – com a ressalva de se tratar de uma eleição majoritária, em que a contagem não é proporcional, mas simplificada.

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Pelo menos um ministro do STF é entusiasta da nova interpretação, que ganhou corpo ao longo das últimas semanas. Gilmar Mendes defende a nova leitura do texto constitucional. A questão, no entanto, é como os demais ministros avaliam que o TSE faça essa análise.

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