Um ofício enviado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ao Ministério da Educação em 2016, na época da eleição de Luiz Carlos Cancellier, mostra por que a reitoria recebeu sem sobressaltos os questionamentos feitos nesta semana pelo MEC sobre a consulta pública para escolha de reitor e vice. A coluna mostrou que uma comunicação ao reitor Ubaldo Balthazar pede esclarecimentos sobre as regras de votação na consulta à comunidade acadêmica, e a utilização do peso de 70% para o voto dos professores.
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No dia 6 de abril de 2016, ainda no governo Dilma Rousseff (PT), a universidade respondeu diretamente ao então ministro da Educação, Aluizio Mercadante, como tinha ocorrido a eleição para reitor e vice-reitor atendendo a uma série de questionamentos. O documento não faz menção ao modelo da consulta acadêmica – a UFSC usa o critério paritário – mas cita as regras gerais.
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“A consulta informal à comunidade ocorreu em dois turnos, nos dias 21 de outubro e 11 de novembro de 2015, por meio de voto secreto e urna eletrônica cedida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina”, diz o ofício.
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Desta vez, o prazo para envio de respostas aos questionamentos do MEC termina nesta sexta-feira (13). A universidade aguarda decisão do presidente Jair Bolsonaro sobre as nomeações. A lista tríplice enviada pelo Conselho Universitário ao governo tem os nomes do professor Irineu Manoel de Souza, que venceu a consulta acadêmica, e das professoras Dilceane Carraro e Miriam Furtado Hartung. Para vice-reitor, a lista tríplice leva os nomes da professora Joana Célia dos Passos, Jacques Mick e Miriam Pillar Grossi.
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