As imagens feitas a partir da cobertura de Neymar, no 81º andar de um dos prédios residenciais mais altos da América do Sul, em Balneário Camboriú, que mostram o edifício “balançando” durante a passagem de um ciclone pelo Litoral de Santa Catarina, nesta quinta-feira (13), repercutiram em todo o país. Mas esta não é a primeira vez que os arranha-céus de Balneário Camboriú viram notícia por se movimentarem com o vento.
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Em 2021, as imagens que viajaram o Brasil mostravam “ondas” em uma piscina no 30º andar de um edifício (foto). A água reagia ao balanço do edifício durante uma ventania, um fenômeno que é chamado de sloshing. O registro ocorreu em um triplex avaliado, na época, em R$ 17 milhões.
Arranha-céu balança durante tempestade em Balneário Camboriú
Anos antes, em 2018, uma moradora de um arranha-céu na Avenida Atlântica publicou um vídeo nas redes sociais em que ela mostrava a água transbordando da piscina em um prédio de 46 andares.
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A oscilação é desejável nas estruturas, e impede que os edifícios sofram danos pela força do vento. Em geral, o movimento é imperceptível – exceto em situações como a passagem de um ciclone, como ocorreu nesta semana. Mesmo nesses casos, os prédios super altos são projetados para que o balanço não cause desconforto nos moradores.
Cobertura de Neymar em Balneário Camboriú balança durante ciclone
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