O Tribunal Regional Eleitoral negou um pedido da campanha de Jorginho Mello (PL) para obrigar o Movimento Brasil Livre (MBL) a apagar um post nas redes sociais em que o candidato aparece em uma foto antiga, ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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Na ação, a campanha alegou que se trata de uma publicação descontextualizada e que a foto é de 2009, quando Dilma, então pré-candidata a presidente, participou de um debate sobre a perspectiva da exploração do pré-sal para Santa Catarina – ocasião em que outras lideranças políticas do Estado também estavam presentes.

“O conteúdo apelativo e polêmico é capaz de gerar, artificialmente, estados mentais, emocionais de traição e macular a imagem de Jorginho Mello como candidato de direita”, afirma a representação.

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Na decisão, a juíza eleitoral substituta Ana Cristina da Rosa Grasso diz que a Justiça Eleitoral não deve intervir na circulação de ideias e entende que a publicação do MBL está de acordo com a “liberdade de expressão”. A Justiça Eleitoral ainda vai analisar o mérito. A campanha de Jorginho Mello não informou se ele pretende recorrer da liminar.