O presidente da Infraero, Brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, inaugurou esta semana, em passagem por Navegantes, a nova Seção Contra Incêndio (SCI) do Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder. É a primeira entrega das obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros, que têm previsão de serem concluídas no segundo semestre do ano que vem – período em que o aeroporto será leiloado, com os demais terminais do Bloco Sul da Infraero.
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As obras são executadas pela construtora gaúcha Porto Beton, e segundo a Infraero estão com o cronograma em dia. O que significa que se aproxima o ponto mais crítico da empreitada, quando o terminal atual será demolido para dar sequência aos trabalhos. A demolição está prevista para fevereiro.
Até lá, uma parte da nova estrutura já estará pronta e abrigará as operações temporariamente. Quando pronto, o terminal terá duas vezes e meia o tamanho atual. A obra é de R$ 47 milhões e começou em junho, com prazo de execução de 18 meses.

Mais espaço
O edifício entregue esta semana pela Infraero tem 1,7 mil metros quadrados de área, e está a 110 metros do terminal atual. Ali fica toda a estrutura de combate a incêndios e área de treinamento com fogo. As obras incluíram novas vias de acesso ao sistema de pistas e ao pátio do aeroporto, para agilizar o atendimento a emergências.
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No local onde ficava a antiga Seção Contra Incêndio será construído o prédio administrativo da Infraero, e escritórios para a área de manutenção das companhias aéreas.
Estrutura
O Aeroporto de Navegantes tem 52 bombeiros de aeródromo, que trabalha em equipes de 14 profissionais, além de enfermeira e motorista responsável por primeiros socorros e remoção de emergência. O efetivo atende ocorrências com aeronaves e incêndios, em um raio de até 8 quilômetros a partir do aeroporto.
Também são essas equipes que respondem por desobstrução de pista, balizamento de pista e no atendimento às vítimas em aeronaves. Os profissionais que fazem o lançamento, por exemplo, de espuma na pista, caso a aeronave precise fazer pouso de emergência – o que evita a produção de faíscas.