A primeira fase do julgamento de Lucas Spernau, 28 anos, terminou no início da tarde desta quinta-feira em Balneário Camboriú com o interrogatório dele, após terem sido ouvidas as testemunhas chamadas pela defesa e a acusação. Questionado por seus advogados, Spernau disse que pensa muito no acidente, que causou a morte de três pessoas e deixou uma vítima em estado grave, em dezembro de 2009.
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– Tenho muito arrependimento por ter saído de casa naquele dia – afirmou.
Acusado por três homicídios com dolo eventual – quando se assume o risco de matar, ainda que sem intenção – e uma lesão corporal grave, Lucas disse acreditar que tenha adormecido ao volante ao cruzar a Terceira Avenida na altura da Rua 2000, onde ocorreu o acidente. Questionado pelo juiz Luiz Octavio David Cavalli, o arquiteto afirmou ter despertado com a batida.
Disse, ainda, que não tinha o hábito de dirigir o carro do pai – um Nissan Infinity, automático – e que acreditou que os faróis estariam acesos quando viu o painel acender. As imagens do acidente mostraram que o veículo estava com os faróis apagados quando atingiu o táxi.
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O júri popular segue, durante a tarde, com os debates entre acusação e defesa. Depois, chegará a fase de decisão do júri, que define se Spernau será julgado culpado ou inocente. Por fim, o juiz define a sentença. A previsão é que o veredicto saia ainda nesta quinta-feira.