O consumidor final do ramo imobiliário reage a emoções baseadas em seus valores, sonhos e anseios. É o que apontou uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica no ano passado, envolvendo mais de 15 projetos, 60 entrevistas em profundidade e 10 mil questionários. O levantamento, cuja abordagem é sobre as práticas de consumo atuais e proeminentes, apontou mudanças para 2024 e próximos anos – entre elas, estão a tendência “pet” e a aposta em inteligência artificial.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
Marcelo Gonçalves, sócio consultor da Brain, aponta quatro tendências de consumo que vão dominar os próximos lançamentos imobiliários: Pet Mania, Asian Time, “Sinto, logo consumo”, e Digit.all.
Segundo ele, a empresa conseguiu identificar muitas variáveis na experiência de compra. O Litoral catarinense se destaca como o segundo maior do Brasil no quesito desejo, sobretudo, por três motivos: ampla diversificação de produtos, uma forte demanda pela segunda moradia e a qualidade de vida das cidades do litoral.
Como “trocar de nome” pode salvar a última praia deserta de Balneário Camboriú
Já do ponto de vista da tecnologia, a Inteligência artificial vai causar uma transformação significativa do setor da construção civil nos próximos anos. Na última década, por exemplo, foram investidos US$ 1.4 bi em IA, um mercado que deve chegar a 32 bilhões nos próximos oito anos, apenas em receitas diretas, sem considerar resultados econômicos em veículos financeiros secundários.
Continua depois da publicidade
Balneário Camboriú fura bolha e atrai investidores nos EUA com imóveis de luxo
Segundo Marcus Anselmo, sócio-fundador da Terracotta Ventures, considerada a maior gestora de investimentos em negócios digitais no mercado imobiliário e da construção na América Latina, o impacto atravessará a cadeia de ponta a ponta, desde a cadeia de suprimentos até a experiência de compras.
- O acúmulo de novas tecnologias gera um nível superior de governança que abre espaço para novas formas de relação entre o capital e o setor. Veremos o crescimento de novos tipos de estruturas financeiras suportadas por tecnologia permitindo o crescimento de modelos como construção industrializada, short stay e intermediação de recebíveis imobiliários – diz Marcus Anselmo.
As cidades mais valorizadas do Brasil em 2024: