Mapa de risco da Covid em SC é revisado por organização internacional

Técnicos da Organização Panamericana de Saúde (Opas) estão em Santa Catarina para revisar e sugerir atualizações na matriz de risco do Estado e na atuação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes). A avaliação integra um acordo de cooperação do Estado com a Opas, que é o braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas.

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A tendência é que o trabalho resulte em mudanças no mapa de classificação de risco, que é editado semanalmente pelo Estado. Desde junho, quando foi lançado, o mapa já sofreu alterações nos indicadores. Cada região recebe uma cor, que indica a recomedação de uma série de ações aos municípios – a implementação, no entanto, não é obrigatória.

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A revisão de processos ocorre a pedido da superintendência de Vigilância em Saúde. O entendimento é que, quase um ano após o início do combate à pandemia no Estado, é preciso avaliar o que funcionou e o que precisa ser atualizado.

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Os três técnicos que estão prestando consultoria ao Estado devem propor aperfeiçoamento dos indicadores que dão origem ao mapa de risco, e avaliar o plano de contingência estadual. As alterações propostas serão submetidas ao Coes antes de serem implementadas.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macario, diz que a parceria com a Opas não está relacionada à recente explosão de casos de Covid-19 no Oeste. A cooperação foi sugerida por ele ao assumir o cargo, em janeiro, e abraçada pelo secretário André Motta Ribeiro.

Além da gestão direta da pandemia, a parceria com a Opas prevê apoio em ações de preparação em vigilância e resposta às emergências. Os técnicos responsáveis pelo trabalho são especialistas em análise de dados e em emergência em saúde pública, e já atuaram de forma semelhante em outros estados. No Sul do país, prestaram apoio recentemente ao governo do Paraná.

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