Testemunha convocada pela defesa no júri popular do arquiteto Lucas Spernau, 28 anos, o presidente do Sindicato dos Taxistas de Balneário Camboriú, Ismael Rosa, disse que o taxista Natalino Gomes, que morreu no acidente, havia criticado a decisão do sindicato de pedir que as sinaleiras fossem mantidas intermitentes na cidade – como estavam no momento em que ocorreu a colisão.

Continua depois da publicidade

Spernau responde por três homicídios culposos com dolo eventual – em que se assume o risco de matar, ainda que não haja intenção – e uma lesão grave.

O juri começou por volta das 10h desta quinta-feira, 10 anos depois do acidente. Rosa disse que o sindicato havia pedido à prefeitura que as sinaleiras ficassem intermitentes, da meia-noite às 6h, após um colega ter sido assaltado ao parar no sinal. A prefeitura aceitou, mas parte dos taxistas foi contra.

O acidente ocorreu na esquina da Rua 2000 com a Terceira Avenida. O taxista e dois passageiros morreram no local, e uma passageira foi internada em estado grave. De acordo com o processo, no momento da colisão o carro de Spernau estava em alta velocidade, e com os faróis apagados. A sinaleira estava intermitente.
 

Continua depois da publicidade