O skyline inconfundível de Balneário Camboriú tem seu preço. A cidade onde estão sete, das 10 torres residenciais mais altas do país, viu ao longo das últimas décadas o sol desaparecer da praia cada vez mais cedo. A sombra dos edifícios, aliás, é um ponto sensível: há quem diga que os banhistas não se importam. Há quem garanta que os prédios são uma atração turística, assim como a praia.
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Polêmica à parte, o fato é Balneário Camboriú, com seus arranha-céus, oferece um período de sol menor do que outras praias no Estado. Mas o cenário deve mudar com a obra de alargamento da faixa de areia, que teve o edital de licitação lançado na semana passada pela prefeitura.
O projeto prevê aumentar, dos atuais 25, para mais de 70 metros de largura a faixa de areia em toda a extensão da praia. Com quase três vezes mais praia, o tempo de sol também vai aumentar.
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O sombreamento, aliás, foi uma das justificativas apontadas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) para conceder a licença ambiental para o projeto. A expectativa é que a obra inicie entre março e abril do ano que vem, e seja concluída até a próxima temporada.
O investimento previsto é de R$ 85 milhões, que virão de um empréstimo junto ao Banco do Brasil. O financiamento será pago por meio de operação consorciada, em que o município permite construir acima dos limites em troca do pagamento de taxas.
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