O voo direto entre Navegantes e Buenos Aires anunciado pela companhia aérea Gol, que começa a operar no dia 3 de janeiro, deve aumentar consideravelmente o número de turistas argentinos o Litoral Norte. Presidente do Convention & Visitors Bureau de Itajaí, Ronaldo Jansson Júnior diz que a nova linha aérea deve trazer até 30% mais turistas argentinos para toda a região.
Continua depois da publicidade
Receba as principais informações de Santa Catarina pelo Whatsapp
O Litoral Norte concentra alguns dos destinos mais procurados pelos “hermanos” em SC, como Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas e – mais recentemente – a Praia Brava, em Itajaí.
-Com a facilidade de acesso às praias de Itajaí e Balneário Camboriú, mais turistas da Argentina devem optar pelo litoral norte de Santa Catarina e isso vai impactar diretamente na ocupação hoteleira e na movimentação de toda economia gerada pelo turismo – avalia.
Cidade de SC ultrapassa Balneário Camboriú em imóveis vendidos
Continua depois da publicidade
Jansson Junior dirige o hotel boutique Vill D`Ozio, na disputada Praia Brava, que projeta receber até três vezes mais turistas argentinos no próximo verão. Com estilo “casa de praia” e foco em descanso, o hotel, que é dedicado apenas a adultos, preparou para os “hermanos” transfer direto do aeroporto, jantares românticos e shows de jazz para o período de alta temporada.
Esta é uma tendência: apostar no turista argentino mais exigente, e com maior poder aquisitivo.

Os voos diretos vão operar em Navegantes cinco vezes por semana, até depois do Carnaval, e depois três vezes na semana até o fim de março. Em todo o Estado, quatro companhias aéreas terão voos entre SC e a Argentina.
Endereço ultraexclusivo de Gisele Bündchen na Praia Brava custa mais de R$ 30 milhões
Apesar da crise econômica no país vizinho, no último verão o Estado recebeu 165 mil argentinos – mais que o dobro da temporada anterior. Reportagem de Jean Laurindo mostrou que os dados do ano passado animam o setor, embora a Argentina passe por momento de instabilidade política, com eleições presidenciais, e siga em situação complicada economicamente, com inflação em alta e a moeda, o peso, em baixa.