O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Araújo Gomes, disse nesta terça-feira que o Colegiado Superior de Segurança deve propor um pente-fino na estrutura das sedes do Instituto Geral de Perícias (IGP) em Santa Catarina. “Deliberará uma avaliação destas instalações em todo o Estado e a proposta de eventuais melhorias”, informou.
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A avaliação é uma resposta ao furto de cinco armas, acessórios, um computador, HD e câmera na sede do IGP de Itajaí, durante o feriado de Páscoa. O furto foi mantido em sigilo até a recuperação do armamento, na noite de segunda-feira (22). O computador e o HD, que podem conter informações sobre casos investigados – embora o IGP informe que não há prejuízo a investigações em curso – continuam desaparecidos.
O que chama a atenção é a precariedade da segurança da sede. Não há alarmes nem câmeras de monitoramento em um espaço que recebe diariamente dados para produção de documentos e provas de crimes. É inadmissível que um órgão ligado à segurança pública tenha tão pouca… segurança.
O furto das armas e dos equipamentos não demandou rendição de ninguém, nem explosões ou grandes aparatos, típicos de crimes de grande repercussão. Pelo que se sabe, até agora, bastou arrombar uma porta.
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Detalhe: o IGP de Itajaí não é o primeiro a ter problemas. Em janeiro, o de São José, na Grande Florianópolis, fechou as portas depois de sofrer reiterados atos de vandalismo.