Os líderes das bancadas e dos blocos da Assembleia Legislativa de Santa Catarina se reúnem nesta terça-feira, a partir das 11h, para debater e propor ações do Parlamento em reforço à segurança nas escolas catarinenses após o ataque a creche em Blumenau, na semana passada. O debate promete ser intenso após o governo ter definido a contratação de segurança armada para as escolas, o que dependerá de aprovação do Legislativo.
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A presidente da Comissão de Educação, Luciane Carminatti (PT) defenderá a revisão das legislações que autorizam a abertura de novas unidades e o funcionamento das escolas em Santa Catarina. Ela diz que a segurança não era um dos critérios prioritários na avaliação dos conselhos municipais e estadual de Educação – mas a realidade mudou.
Outro ponto que deve partir da presidente da Comissão é a criação de um protocolo universal e coordenado de segurança para as escolas catarinenses, semelhante ao que foi feito nos atendimentos da Covid-19. A ideia é envolver as redes de ensino privada e pública estadual e municipais, as forças de segurança, secretarias da Educação do Estado e dos municípios, Ministério Público e Tribunal de Contas.
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— A proposta é formar um comitê de gestão dos protocolos a serem instituídos, como treinamentos, sirenes para acionar a comunidade e botões do pânico em contato direto com a Polícia Militar, entre outras possibilidades — explica.
Um dos pontos que promete gerar debate entre os parlamentares é o modelo de segurança nas escolas. A base governista está alinhada para defender a proposta do governo de apostar na vigilância armada, mas a discussão tende a ser ampliada para outros aspectos de prevenção.