A seguradora Tokyo Marine, responsável pelas apólices da empresa LaMia, concordou em aumentar em US$ 10 milhões o Fundo Humanitário que atenderá as 71 famílias das vítimas do voo da Chapecoense, em 2016. A informação é do senador Jorginho Mello (PL), que preside a CPI da Chapecoense, e esteve em Londres para uma reunião na sede da seguradora, acompanhado de representantes da Embaixada Brasileira.
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De US$ 15 milhões, o valor do Fundo Humanitário subiu para US$ 25 milhões – e pode aumentar. Segundo Jorginho, haverá uma nova rodada de negociação entre a seguradora e as famílias, quando o montante pode chegar a US$ 30 milhões.
O Fundo Humanitário foi criado em fevereiro de 2017 pela Tokio Marine, para oferecer acordo às famílias. O valor inicial era de US$ 200 mil e não foi aceito. Meses depois, o valor subiu para US$ 225 mil e 24 famílias aceitaram o acordo. Em troca, assinaram um termo de quitação que impede qualquer ação na Justiça contra a LaMia e a Bisa.
Mesmo as famílias que já receberam o acordo poderão ter acesso à diferença, se o aumento na proposta for confirmado. O senador Jorginho Mello avaliou que o resultado da negociação foi positivo.
– Nada irá trazer esses guerreiros de volta. Mas é uma notícia que acalenta um pouco o coração das famílias. É inadmissível que essa indenização tenha demorado tanto para ocorrer.
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A CPI da Chapecoense retomou os trabalhos neste ano, após dois anos paralisada pela pandemia. A tramitação está em fase final.