A elevação no número de casos de síndrome respiratória pode levar SC a medidas mais restritivas se não houver controle e, principalmente, adesão à vacinação, que é a principal estratégia atual de enfrentamento. É esse o posicionamento interno na Secretaria da Saúde, que acompanha a evolução dos casos e a lotação de leitos pelo Estado.

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Em São Paulo, por exemplo, o uso de máscaras voltou a ser indicado em ambientes fechados nesta semana. Santa Catarina nunca deixou de recomendar o uso nos decretos oficiais e, por enquanto, a Secretaria não debate elevar para obrigatoriedade. No entanto, há um entendimento de que a medida pode ser necessária se a população não procurar os postos de vacinação para ampliar a cobertura vacinal.

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A vacina é calcanhar de Aquiles de Santa Catarina. O Estado não atingiu nem 50% da meta de aplicação da dose de reforço contra Covid-19 – terceira dose – entre a população com mais de 18 anos. Entre crianças de 5 a 11 anos, só 45% tomaram a primeira dose e 22% tomaram as duas doses da vacina.

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A vacina contra a gripe é outro problema. Apesar da proximidade do inverno, menos de 40% da meta foi atingida.

A baixa cobertura é resultado da campanha de descrédito das vacinas que foi espalhada de forma criminosa ao longo do período mais crítico da pandemia. O resultado é a hesitação vacinal, que agora se estende para além da vacina contra a Covid-19 e ameaça o sistema de saúde.

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