Três prefeitos de SC foram presos preventivamente na operação Mensageiro, que foi deflagrada pelo Gaeco nesta terça-feira (6) para apurar suspeitas que envolvem a coleta e destinação de lixo em pelo menos 20 cidades.

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Além do prefeito de Pescaria Brava, Deyvison Souza, cuja prisão, em Brasília, a coluna informou ainda pela manhã, também foram detidos os prefeitos de Papanduva, Luiz Henrique Saliba, e de Balneário Barra do Sul, Antônio Rodrigues.

Foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 108 mandados de busca e apreensão. No caso dos prefeitos, os mandados são expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

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O advogado Pierre Vanderlinde, que representa o prefeito Deyvison Souza, disse que ainda não teve acesso aos autos na íntegra e que se manifestará depois disso.

A prefeitura de Papanduva emitiu nota, em que informa que está colaborando com as investigações – mas não cita a prisão do prefeito: “prezando pela transparência, todos os servidores colocaram-se à disposição das autoridades, fornecendo a documentação exigida e colaborando com a apuração dos fatos”.

O advogado Manolo Del Olmo, que representa o prefeito Luiz Henrique Saliba, informou que vai pedir a revogação da prisão preventiva, disse que seu cliente está colaborando com a apuração e que os fatos serão esclarecidos.

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– Houve uma série de investigações, rastreamentos de GPS, monitoramentos, eventualmente contato com algumas pessoas que também estavam sendo investigadas. E isso causou mal-entendidos que vão ser esclarecidos ao longo da investigação – afirmou o advogado.

A prefeitura de Balneário Barra do Sul também emitiu nota em que não cita a prisão do prefeito. “O prefeito Antônio Rodrigues disponibilizou os documentos solicitados a partir de 2019, necessários à investigação. A Prefeitura está colaborando com às autoridades e aguarda que os fatos sejam devidamente esclarecidos”, diz o comunicado.

A coluna apurou que os três prefeitos passam por audiência de custódia no fim da tarde desta terça-feira.

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