O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) notificou as prefeituras de Bom Jardim da Serra, São Joaquim e Urupema, na Serra Catarinense, para que informem como é feito o controle de vacinação contra a Covid-19. O procedimento foi instaurado depois que surgiram suspeitas de ‘fura-filas’ em pelo menos uma cidade na região.

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O pedido de informações é da promotora de Justiça Rafaela Bergman. Ela pede que cada prefeitura informe semanalmente quem foram os vacinados, quando, e a qual grupo prioritário de imunização pertencem.

Neste sábado (23), o prefeito de Urupema, Evandro Frigo Pereira, publicou um vídeo nas redes sociais em que afirma que as doses recebidas pelo município foram distribuídas aos trabalhadores da saúde e não há suspeita de fura-filas no cidade.

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TCE pede controle

Nesta sexta-feira (22) o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) entrou no assunto, e pediu à Secretaria de Estado da Saúde que informe como é feito o controle das doses – a divisão entre 295 municípios, os critérios para definição de prioridade e como é feito o acompanhamento.

O TCE orienta o Estado a identificar algum mecanismo que permita um controle das doses, garantindo inclusive a aplicação da primeira e da segunda etapa do imunizante no prazo correto. Os muncípios também terão que responder a questionários eletrônicos emitidos pelo Tribunal. Além das vacinas, o TCE questiona sobre os estoques de oxigênio.

– O TCE vai zelar pela observância dos critérios de prioridade e pelo cumprimento dessas regras, a fim de evitar que pessoas que não se enquadrem como prioritárias sejam vacinadas antes daquelas que de fato têm prioridade. Nossa atuação preventiva é para evitar situações lamentáveis como as registradas em outros Estados, que, inclusive, tiveram que suspender a vacinação por não haver respeito a esses critérios – disse o presidente do TCE/SC conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior.

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