O Governo de Santa Catarina está na COP 27, no Egito, de olho em investimentos internacionais na área ambiental. A estratégia foi alinhar os estados que compõem o Codesul – a região Sul do país e o Mato Grosso do Sul – para atuarem em bloco nas negociações com potenciais investidores.
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– A atuação em bloco oferece aos fundos de investimentos verdes mais segurança para aplicação de recursos numa região maior e não limitada às divisas dos estados, uma vez que as ações ambientais integradas apresentam resultados mais relevantes do que quando isoladas. Este foi um dos objetivos estabelecidos pelo governador Carlos Moisés para a nossa participação na COP 27 – diz o secretário executivo de Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, que integra a comitiva catarinense.
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Uma das tratativas que estão no radar é com o Banco Europeu de Desenvolvimento. No ano passado, na COP 26, que teve a participação do governador Carlos Moisés (Republicanos), foi articulado um financiamento para a Casan investir em saneamento. A ideia, agora, é focar em recursos para a transição energética justa – uma das principais demandas de SC, que possui termoelétricas movidas a carvão. O Centro Brasil no Clima, uma organização apartidária que age junto a governos, está apoiando nas articulações.
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O presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Daniel Vinicius Netto, também integra a comitiva catarinense na COP 27. O Codesul está representado pela secretária Micheli Petry, do Rio Grande do Sul, e pelo catarinense Gustavo Salvador Pereira, secretário executivo do Codesul.